A fala é música. O texto de um papel ou de uma peça é uma melodia, uma ópera ou uma sinfonia. A pronunciação no palco é uma arte tão difícil como cantar (...). 

Constantin Stanislawski.

 

 

 

 

 

 

 

 

Juliana Rech e Lucas Neto

 

 

 

 

 

 

 

Juliana Rech dá entrevista e aborda problemas da fala na terceira idade

 

 

A fonoaudióloga Juliana Rech concedeu entrevista à Rádio Trianon AM 740 de São Paulo, em 25 de Agosto de 2014, e falou aos idosos no programa "O melhor para a melhor idade", produzido por José Isaias.

Abaixo tópicos da entrevista comandada por Lucas Neto.

 

Lucas – Na terceira idade, quais são os problemas mais comuns que exigem a intervenção de um fonoaudiólogo?

Juliana – .....  aparecem bastante pacientes, na terceira idade, com perda de audição que é por conta da idade e que chamamos de presbiacusia, que é o deterioramento da audição.  Eu acho bastante interessante que as pessoas tenham consciência  disso e procurem empresas especializadas nisso e coloquem aparelhos para que cheguem próximo à audição normal, para que não percam muito as informações e não fiquem numa situação perigosa, como por exemplo não ouvirem um carro aproximando.  É difícil a aceitação do próprio paciente, mas é legal que comecem a se perceber um pouco.

Outra coisa eu aparece muito no consultório é o enfraquecimento da voz. Com a idade vai ocorrendo a flacidez muscular na prega vocal, porque a prega vocal é um músculo e também tem flacidez como no resto do corpo.  Então, se faz exercícios para conseguir manter  um pouco mais daquela força e deixar a voz mais ativa. Por isso na maioria dos idosos a voz é mais fraca, ou mais rouca, ou tem um pouco de soprosidade.  Isso incomoda alguns idosos, não todos.

Outra coisa que aparece bastante e que envolve a terceira idade, são os casos de AVCs . Quando a pessoa conclui o AVC  (Acidente Vascular Cerebral) geralmente ficam sequelas, como por exemplo, não engole, não consegue ter uma deglutição perfeita, tem uma alteração que é o que chamamos de disfagia na área da Fonoaudiologia, e aí temos que trabalhar a musculatura facial, da boca, da língua, da bochecha, para fortalecer novamente, para que  consiga ter novamente uma alimentação via oral.

 Lucas -  Eu sempre defendo o trabalho preventivo. Você falou do enfraquecimento da voz.  Quem está se aproximando da terceira idade, a partir de que idade deveria procurar um fonoaudiólogo? Qual é a recomendação preventiva?

Juliana – É interessante que a partir dos 40 anos comece a procurar para fazer exercícios, brincar um pouco com a voz e conhecer a sua voz.  Apesar de que, eu acho, como especialista em voz, que trabalharia a vida inteira. É manter uma rotina, como fazer caminhadas.

Lucas – Hoje, é muito comum, depois de um implante, a necessidade da Fonoaudiologia. É quase obrigatória, porque muda tudo dentro da boca.

Juliana – Muda, muda a musculatura. A sua musculatura perde um pouco, ela não sabe muito bem  o que fazer. Antes tinha uma dentição, aí retira a dentição,  outros nem tem a dentição e já tem a flacidez muscular normal porque não trabalham muito a boca.  E no caso do implante tem  que reestruturar novamente tanto a musculatura facial quanto a da língua, porque a língua não sabe onde se colocar. Então a gente vai fazendo toda essa reabilitação até que a pessoa se sinta confortável e venha a falar normalmente.

 

 

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