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Circula nos dias de final zero

O Concorrente

 Hoje é  

Jornal on-line de opinião * Ano 1, Nº 2 * 20 de abril de 2004

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Futurismo

O economista Jeffrey Sachs prevê a “decadência dos Estados Unidos”. Em artigo publicado recentemente nos jornais Miami Herald e no argentino La Nación, Sachs diz que a liderança tecnológica daquele país diminuirá em relação ao Brasil, China e Índia. Ele justifica a previsão citando problemas americanos: déficit externo e crise orçamentária, entre outros.

Como o Império Romano acabou um dia, e nada é eterno, o economista pode até estar certo. Só faltou definir, quando!

Inquietude

O Brasil vive momentos preocupantes. Há greves na Polícia Federal, no Banco do Brasil e na Receita Federal. A insatisfação é sentida nos meios militares, tradicionalmente recatados pelas imposições regimentais, e a política econômica não agrada a ninguém. O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) impõe o “Abril Vermelho”, invadindo fazendas em todo o país. Apenas 15 meses de governo foram suficientes para provocar o descontentamento geral.

Com esse quadro, preocupam rumores de que o Governo Lula segue os passos do seu colega Chaves (Venezuela) e poderá enfrentar fortes dificuldades para concluir o mandado. Considerando que os “cara-pintadas” retornaram à Av. Paulista em São Paulo, que as mulheres de militares vieram às ruas e já se ouvem gritos de “inpeachment” na frente do Palácio Alvorada, é bom ficar alerta. Collor que o diga.

Inquietude, outra vez

Políticos começam a falar em novo tipo de gestão para

o Brasil: a volta do Parlamentarismo. Tempos vão, tempos vêm...

Porteira aberta

Nova modalidade de licitação para os serviços públicos poderá ser uma “incubadora de irregularidades”. Quem afirma é o Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). “Estaria aberta a porteira a uma indústria de projetos, a

serviço de administradores públicos”, denuncia o sindicato paulista. As críticas são contra o projeto de lei que cria a PPP

(Parceria Público-Privada), ora em tramitação na Câmara dos Deputados.

Vindo de instituição privada, embora seu grande interesse no assunto, é de supor que o alerta tenha fundamentos.

Confirmando o óbvio

Estudo feito pela britânica Sara Coine constatou que a TV influi no comportamento futuro das crianças e adolescentes. Quando adultos, os espectadores de hoje poderão repetir os maus exemplos vistos em novelas e seriados de televisão.

 Não há nada de novo.

Há poucos anos, para assistir aos quase ingênuos filmes de farwest, havia limites de idade.

Serviam para evitar que lições negativas, propostas pelos “bandidos”, fossem assimiladas pela garotada que queria aplaudir o “mocinho”.

Hoje, com ampla liberdade (confundida com liberalidade) as novelas brasileiras ensinam como trapacear,  excedem em cenas de sexo e violência e apelam para tudo que represente acréscimo no faturamento. Deturpam valores morais e éticos, solapando a sociedade.

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