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Publicada em 08/06/2004

Energia nuclear é a solução para

acabar com o efeito estufa

Publicado pelo Independet e pela Folha de S. Paulo, hoje, artigo do cientista inglês James Lovelock, de 84 anos, defende o uso de energia nuclear como forma de frear o aquecimento da Terra.

As previsões sobre os efeitos provocados pelo aquecimento do planeta em que vivemos são preocupantes. "Um aumento de 4 graus centígrados na temperatura é suficiente para eliminar as vastas florestas da Amazônia, uma tragédia para o seu povo, para a biodiversidade e para o mundo, que perderia um de seus grandes condicionadores de ar naturais", diz o cientista.

O aquecimento global está sendo acelerado e se tornando incontrolável, segundo ele. "É quase como se tivéssemos acendido uma lareira para nos aquecer e deixado de notar que, à medida que empilhávamos a lenha, o fogo saía de controle e a mobília já estava em chamas".

Lovelock afirma que o Protocolo de Quioto é apenas um paliativo. "Podemos fazer tentativas cosméticas como o Protocolo de Quioto, para camuflar o embaraço político do aquecimento global, e temo que isso seja o que vai ocorrer em boa parte do mundo".

A solução definitiva está na suspensão da queima de combustíveis. Nem mesmo a energia renovável, como o álcool, é defendia. "Pior, queimar vegetais cultivados para combustível pode acelerar o declínio. A agricultura já usa terra demais, necessária para o planeta regular seu clima e sua química. Um carro consome 10 a 30 vezes mais carbono do que seu motorista; imagine o acréscimo de terras necessário para satisfazer o apetite dos carros".

A utilização de gás natural como medida alternativa não é suficiente. Segundo o cientista, o gás natural não queimado é um gás-estufa 25 vezes mais potente do que o CO2, o que torna um pequeno vazamento um sério problema.

Para evitar tantos transtornos, Lovelock argumenta que o uso da energia nuclear é a mais segura das fontes de energia. "Mesmo que estejam certos em relação aos perigos, e não estão, seu emprego mundial como fonte principal de energia representaria uma ameaça insignificante, se comparada com os riscos de ondas de calor intoleráveis e letais e com a elevação dos mares que inundaria as cidades costeiras".

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