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Sobre as águas do mar de Canasvieiras, em Florianópolis, o "barco dos piratas" leva turistas a um passeio de verão.

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24/07/2017

Com encontro de túneis, interligação das represas Jaguari e Atibainha atinge 80% da obra

Influindo nas bacias hidrográficas do Cantareira e do Paraíba do Sul, obra amplia a disponibilidade de água para mais de 20 milhões de pessoas na Grande São Paulo e no Vale do Paraíba.

Entrou na reta final a obra da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) que ligará as represas Jaguari e Atibainha e ampliará a disponibilidade de água para abastecer a população da Capital, da Grande São Paulo e do Vale do Paraíba.

Foram escavados hoje (24/07) os últimos três metros de rocha que separavam duas frentes de trabalho em operação a 50 metros abaixo do nível do solo. Com isso, foi concluído um trecho de 3 km do túnel por onde a água passará entre uma represa e outra.

O marco eleva o cronograma da obra para 80% de sua conclusão. A escavação que concluiu esse trecho do túnel foi acompanhada pelo Governador do Estado, pelo secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, e pelos diretores Edison Airoldi e Paulo Massato, da Sabesp.

A escavação  é uma das etapas mais complexas de todo o trabalho envolvido  na  interligação  das  bacias  hidrográficas do Cantareira e do Paraíba do  Sul.  O  que  a  torna  singular  são as dimensões do túnel: são 6,4 km de  extensão,  cinco  metros de altura e quatro metros de largura, totalizando  uma  seção de 20 metros quadrados. Além desses 3 km concluídos hoje, outra  parte  do  túnel  está sendo escavada. Quando totalmente concluído, o túnel permitirá transportar o equivalente ao volume de água de uma piscina olímpica em apenas cinco minutos.

Para se ter uma ideia do tamanho do desafio, foi feito um acesso na metade do  percurso a ser vencido, de modo a construir a tubulação com quatro frentes  de  trabalho,  ao invés de duas. Assim, cada metade do túnel começou a ser  construído pelas pontas e pelo meio, simultaneamente, desde 2016, quando o  projeto foi iniciado.

A escavação de hoje ocorreu no trecho noroeste do túnel, onde está a  Represa  Atibainha,  parte do Sistema Cantareira, em Nazaré Paulista. Já o  trecho  sudeste  fica mais próximo da Represa Jaguari, parte do Paraíba do  Sul, entre os municípios de Igaratá e Santa Isabel. Este outro trecho, com  dimensões aproximadamente idênticas ao primeiro, continua sendo escavado e  ainda  requer  a detonação de 550 metros de rocha para o encontro das  outras  duas seções restantes. Todo esse trabalho é necessário para vencer  uma barreira geográfica de quase 260 metros de altura, a Serra do Ribeirão  Acima.

Para  o  presidente  da  Sabesp,  Jerson  Kelman, o encontro dos túneis da  interligação Jaguari-Atibainha demonstra o alto grau de profissionalismo e  experiência  das  equipes  da  Sabesp.  “Este  é mais um grande exemplo da  excelência  da  Sabesp  naquilo que faz, vencendo obstáculos aparentemente  intransponíveis com muita tecnologia e inovação”, ressalta.

No  canteiro  há  dez  equipes  de  trabalho  com cerca de 30 homens em cada uma delas,  divididas  em  três  turnos e organizadas em etapas. São  elas,  pela  sequência:  aplicação  dos  sistemas  de suporte, perfuração, carregamento, detonação, ventilação, limpeza e bate-choco. Esta última etapa, a de limpeza, é mais refinada. Nela, é onde o profissional certifica-se de que as arestas do túnel foram aparadas e a área segura está  pronta para um novo ciclo de detonação.

Diferente das obras do metrô, onde é usado o processo de escavação chamado shield, também conhecido como “tatuzão”, as escavações nessa interligação usam o Novo Método Austríaco  de Tunelamento (NATM, na sigla em inglês). O NATM emprega sistemas de suporte com  concreto  projetado, associado a outros tipos de apoio como cambotas  metálicas  e fibras de polipropileno no concreto, entre outras. Realiza assim uma  escavação  sequencial,  de  acordo  com  a capacidade de cada tipo de  maciço. 

Dentre os principais equipamentos envolvidos na operação está o Jumbo, responsável pela perfuração em rocha.

O processo de escavação do túnel conta com mais de 160 profissionais entre engenheiros, geólogos, marteleteiros, encarregados de frente, motoristas, eletricistas, técnicos de meio ambiente, de qualidade e de segurança. 

São três turnos de trabalho de 8 horas cada um, abrangendo 24 horas de serviço.  Ao todo, a interligação Jaguari-Atibainha emprega 5,3 mil funcionários diretos e indiretos. 

Além do túnel, há o assentamento de 13,2 quilômetros de adutoras, a construção de uma estação elevatória de água bruta (responsável por captar a água na represa e bombeá-la em direção ao tratamento) e uma subestação de energia elétrica.

Quando estiver concluída, a interligação permitirá transferências de água a uma vazão máxima de 8,5 m³ por segundo da represa Jaguari para a Atibainha, e de 12, 2 m³ por segundo no sentido contrário. Na prática, isso significa que fenômenos como escassez ou excesso de água serão administrados com mais precisão e antecedência, garantindo o abastecimento de toda a população atendida pelos dois sistemas, estimada em mais de 20 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo e no Vale do Paraíba.

A interligação Jaguari-Atibainha é obra prioritária da Sabesp para garantir o abastecimento, ao lado do novo Sistema Produtor São Lourenço e da captação no rio Itapema.

Trata-se da primeira obra de saneamento no Brasil sob o RDC (Regime Diferenciado de Contratação). O investimento de R$ 555 milhões é financiado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). 

As obras são executadas pelo consórcio  BPC, constituído pelas empresas Serveng/Civilsan, Engeform e PB Construções.

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