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Circula nos dias de final zero

Jornal on-line de opinião,

fundado em 15 de abril de 2004.

A diagramação é boa com tela

maximizada, aperte F11.

O Concorrente

Hoje é  

Equipe Aqua                          Ano 1, Nº 16 \ São Paulo, 10 de setembro de 2004

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Causas e conseqüências

Vai chegar o dia em que o poeta dirá:

“Pára o mundo que eu quero descer, aqui é impossível viver!".

Antes de qualquer coisa, condene-se o terrorismo, seja ele político ou praticado sob o beneplácito da lei nas mas-morras policiais. Assim como, condena-se a guerra formal e as guerrilhas urbanas. Enfim, repudie-se toda a forma de vi-olência contra o homem e pelo homem.

 Dito isto, olhemos para o que acontece por aí, onde cada um luta com as armas que tem. No Iraque, o povo quer a saída dos invasores america-nos e para isso briga prati-cando atos terroristas, única forma disponível, já que é utópico lutar com meios con-vencionais contra o poderoso inimigo. Do Oriente Médio, or-ganizações radicais, como a Al Qaeda, oferecem perigo ao mundo pelo ineditismo dos a-tos que realiza. Agora na Rús-sia, lutando pela libertação da Chechênia, truculentos estão dizimando vidas de civis ino-centes, sem olhar idade.

Aprende-se nos bancos esco-lares que para eliminar um problema deve-se identificar e combater  a  causa,  nunca  a

conseqüência. É tido como a-titude  das  menos  inteligentes condenar e combater os efei-tos de uma ação, desejando que o problema se resolva. Assim, seria suficiente eliminar os terroristas? Puro engano.

11 de setembro de 2001, alguém vai esquecer?

 A causa verdadeira do terro-rismo universal não está em quem o pratica. O homem não é assassino por si só. Em cada ato divulgado pela mídia, como no recente e bárbaro massacre de crianças russas, ultrapas-sando a três centenas de mor-tes em uma escola, há uma reivindicação por trás, imposta pelos terroristas. Aqui, querem que a Rússia deixe de lado os resquícios dos tempos invaso-res da época comunista e saia da Checênia. Querem liberda-de para um país.

Logo,  a causa  do criminoso

ataque aos russos está na prepotência de seu governo, que arbitrariamente controla a Chechênia, contra  a  vontade dos chechenos. É de se espe-rar que, saindo os russos do território que não lhes perten-ce, cessem os atos terroristas. Assim como, retornando os norte-americanos à sua casa, deixando os paises onde aplica a força - como no Iraque - es-gotem-se os atos terroristas no Oriente Médio. Verdade é que, em se tratando dos inva-sores norte-americanos, em todo o mundo existe infiltração deles, solapando a economia e o povo de inúmeros países. A sua retirada deve ser mais ampla que a dos russos, para que se elimine por completo o terrorismo antiamericano.

 Injustificáveis sob todos os aspectos, as ações terroristas são o resultado de políticas go-vernistas que geram a pobre-za, destroem símbolos e valo-res de um povo e aniquilam com nações. Não é suficiente condenar os violentos e seus atos. É necessário erradicar a efetiva causa que são o egoís-

mo dos governos, o egoísmo dos capitalistas, o egoísmo dos banqueiros, o egoísmo dos em-presários e por aí vai.

Não se pense que o terro-rismo está apenas nas mortes dos paises distantes. Aqui, os que têm condições se trancam em redomas e fortalezas para fugir de assaltos. Assaltos de quem mesmo? Dos que estão sem emprego, sem comida, sem remédio e sem nada por-que o exclusivismo dos abas-tados pouco lhes concede. Não se demanda pela caridade pro-posta pelos “fomes-zero” fra-cassados. Reivindicam-se con-dições mínimas e dígnas de vida para seres humanos. Ape-nas emprego, saúde, alimen-tação e moradia. O chavão de sempre!

Estamos chegando ao ponto em que, se ninguém ceder, especialmente os mais favo-recidos em benefício dos mais necessitados, ficará insusten-tável viver neste planeta. Vai chegar o dia em que o poeta dirá: “Pára o mundo que eu quero descer, aqui é impossí-vel viver!”.

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O Chávez brasileiro ou o sucessor de Brizola?

Há quem o defina como o “Chávez Brasileiro” e há os que, do-mesticamente, o chamam de suces-sor de Brizola. Em ambos os casos, os apelidos lhes são dados pelas atitudes nacionalistas à frente do governo do Paraná.

 Leonel Brizola, nos primeiros dos anos 60, como governador do RS expulsou a Light, correu com a ITT e nacionalizou todos os serviços públicos. Roberto Requião, hoje no Paraná, enfrenta multinacionais, o governo federal, empresários de pe-

so e não mede esforços para pro-teger seu estado que apresenta crescimento. Briga com as con-cessionárias de estradas e expulsa os franceses do poder na Sanepar (Cia. de Saneamento do Paraná) – heranças do governo anterior - e é simpatizante da causa do MST (Movimento dos Trabalhadores Ru-rais sem Terra). Faz oposição a Lula, mas não o ataca, desejando que ele acerte para o bem do país.

Falando à Folha de S. Paulo, Re-quião  diz que não  é candidato  a

presidente e não concorda com a comparação ao líder venezuelano. “Não sou o Chávez brasileiro. Sou brasileiro. Não tenho vergonha de ser nacionalista”, diz. Quanto a ser presidente, “Não tenho bala na agulha. Prefiro que o Lula acerte. Se ele não acertar, não sei”. 

Eis aí um nome para, quem sabe, fazer frente ao status dominante e realizar aquilo que Lula prometeu, prometeu, prometeu... e não cum-priu: defender o Brasil para os bra-sileiros.

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