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Hoje é     √

           Equipe Aqua :::   Ano 11, Nº 55 : São Paulo, 26 de Janeiro de 2016   √

 

 

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São Paulo, 462

Questionam-se os motivos que levaram a Prefeitura a implantar tão ousada decisão. Há quem invoque motivos eleitoreiros, quem fale em possíveis benesses com a enorme mudança das placas de sinalização e instalação de radares na via pública, ou mesmo com a cobrança de multas, enfim, motivos e ilações não faltam.

 

O mundo nuclear, a ética e os acordos entre seus membros

As potências do mundo, os EUA e mais cinco países, acabam de liberar os embargos impostos ao Iran, por ter aquele país cumprido o acordo nuclear assinado em 2015. O Iran se comprometeu a efetivar ações que permitam reduzir o desenvolvimento de armas nucleares em seu território...

 

Polícia paulista "envelopa" manifestantes e revive os tempos da ditadura

Em São Paulo são reprimidas as manifestações de rua contra o aumento das tarifas de transporte público. Na última segunda-feira, a Polícia Militar inovou usando a tática do envelopamento e não deixou os manifestantes ...

 

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A pessoa não pode sair do teatro sem nada na cabeça

Entrevista com a autora da peça Quem vê cara não vê furacão.

Leci Rech

 

 A politização da Lava Jato

 

Quando éramos crianças, o Natal nos parecia invariavelmente muito distante. Faltava sempre uma eternidade em número de meses para chegar à data tão esperada. Passavam-se dias e dias, semanas e semanas e nunca se apresentava o momento de receber aquele presente tão desejado, tão esperado.

No imaginário infantil, o enorme desejo de ter um brinquedo ainda não recebido pode levar à ansiedade. E o mundo adulto não foge à regra. Assim age a mente humana. Um desejo intenso pode virar ansiedade.

Se não houver controle, a ausência de regras que disciplinem dita ansiedade pode levar à obsessão e à prática de  arbitrariedades. Pode até levar a aplicação da máxima indigesta de Maquiavel: os fins justificam os meios.

Por outro lado, vivemos um momento de enorme individualismo, de tal forma que interessa apenas aquilo que favoreça o agente da ação. Nessa toada, para certas categorias profissionais é admissível o "Quanto mais eu puder me locupletar, tanto melhor. Os outros que se danem!" Não vamos relacionar a afirmação aqui proposta à classe política. Não, não se acuse toda uma categoria, pois pode ser até que haja político honesto. Bem, certamente os há.

No momento nacional que vivemos, a ansiedade e o individualismo não atacam de um só lado. Eles estão presentes nos que trilham por caminhos incorretos, assim como naqueles que atuam ao lado da lei.

Exemplo disso é o que tem ocorrido com a Lava Jato, operação de limpeza que tenta erradicar a corrupção, ou pelo menos frear a ganância dos que se valem dela para adquirir vantagens indevidas e aumentar seu patrimônio pessoal.

Espelhando-se nas Mãos Limpas italianas, que redirecionaram os caminhos da Itália em décadas passadas, há no Brasil uma aliança tácita entre a equipe jurídica da Lava Jato e parcela da mídia. A ideia é conscientizar a população para que haja unanimidade em favor da condenação dos criminosos.

Mas, na ânsia de envolver e capturar os corruptos, os agentes da operação Lava Jato têm transcrito depoimentos das delações premiadas - delações que ocorrem com amparo legal, mas ainda assim questionáveis justamente pela forma como são conduzidas (ou induzidas?) - com pouca fidelidade ao que foi realmente declarado. Os vídeos que vieram a público comprovam transcrições divergentes.

Transcrita a delação, bem ou mal, logo o texto apurado surge num grande órgão de divulgação nacional. Não há uma distribuição formal do fato a toda imprensa, apenas e simplesmente, o texto "vaza".

Assim, são praticadas duas condutas inadequadas. Primeiro é transcrita a delação de forma diversa do que foi dito, e depois ela vira notícia em veículo de alcance nacional, antes mesmo de ser apurada sua veracidade. Sequer é notificado o envolvido, o que teve seu nome citado pelo delator. Vai logo para execração pública, para a condenação coletiva.

Não se trata aqui de defender um provável corrupto, muito provável diga-se de passagem, diante do quadro político que vivemos, mas de respeitar o ordenamento jurídico vigente.

Não sejamos ingênuos a ponto de supor que há anjinhos a solta por ai, ao dispor dos delatores. Mas não lhes conceder com antecedência ao menos o conhecimento do fato e o direito de defesa, é um grave delito, uma afronta à Constituição.

Não causará surpresa a arguição futura de que tais irregularidades possam justificar o arquivamento de processos.

Aliado a tudo isso, parece existir interesse em criminalizar apenas um lado político. O que leva a pensar assim é a forma como são publicadas as delações. Se atingem integrantes da esquerda e seus amigos ou parceiros, são estampadas em manchetes com fotos na capa. Se os atingidos são membros ou simpatizantes da direita, as coisas até podem sair no jornal ou na revista, mas são feitas de forma discreta, sem alarde.

Basta ficar atento ao que se lê, ouve e vê.

Não se defenda o corrupto, venha ele de que lado possa vir. A ou B deve ser punido, seja da direita ou da esquerda, do governo ou contra ele, ex-isso ou ex-aquilo. A Lava Jato, pela magnitude da esperança que representa ao brasileiro em ver na cadeia os tomadores do alheio, não pode acolher simpatias partidárias.

Se a ansiedade nacional para ver eliminada a corrupção é uma realidade, não é permitido aos integrantes da Lava Jato se contaminarem por ela.

Há que ser imparcial e justo, sem tendências a cores políticas de qualquer natureza.

Será isso possível na sociedade atual?

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 Leci Rech.

 

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